Violaceae

Rinorea bahiensis (Moric.) Kuntze

LC

EOO:

80.329,05 Km2

AOO:

156,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Almadina, Belmonte, Canavieiras, Entre Rios, Ilhéus, Itacaré, Itamarajú, Itapebi, Mucuri, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Salvador, Una e Uruçuca —, e no estado do Espírito Santo — nos municípios Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Conceição da Barra, Governador Lindenberg, Jaguaré, Linhares, Nova Venécia, Pinheiros, São Mateus e Sooretama.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Monira Bicalho
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore de até 24 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Popularmente conhecida por cinzeiro, quiro bravo e tambor, foi coletada em Floresta Ombrófila associadas à Mata Atlântica nos estados da Bahia e Espírito Santo. Apresenta distribuição ampla, EOO= 80140 km², constante presença em herbários, inclusive com coleta recente, e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral e em áreas onde ainda predominam na paisagem extensões significativas de ecossistemas florestais em estado prístino de conservação. A espécie de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Revis. Gen. Pl. 1, 42, 1891. Popularmente conhecida como Cinzeiro, quiro bravo, tambor (Juliana de Paula-Souza, comunicação pessoal, 2020).

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: A frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada ocasional (Juliana de Paula-Souza, comunicação pessoal, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com até 24 m de altura (Tropical Plants Database, 2020). Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil em construção, 2020. Rinorea. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15242 (acesso em 29 de setembro de 2020)
  2. Tropical Plants Database, 2020. Rinorea bahiensis. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Rinorea+bahiensis (acesso em 16 de novembro de 2020).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Espírito Santo - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Baía de Camamu, Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/Serra Grande, Área de Proteção Ambiental Lagoa Encantada, Área de Relevante Interesse Ecológico Corredor Ecológico Lagoa Encantada/Serra do Conduru, Floresta Nacional de Rio Preto, Parque Estadual da Serra do Conduru, Reserva Biológica de Sooretama, Reserva Biológica de Una e Reserva Biológica do Córrego Grande.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
9. Construction/structural materials natural stalk
A árvore às vezes é colhida na natureza por causa de sua madeira. A madeira é de textura fina, granulação oblíqua, pesada, difícil de cortar e moderadamente resistente aos ataques de organismos comedores de madeira. Possui altas taxas de encolhimento e, portanto, deve ser usado com cautela. É empregado em construções temporárias e na confecção de caixas pesadas (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Rinorea bahiensis. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Rinorea+bahiensis (acesso em 16 de novembro de 2020).